Endermoterapia

Um olhar sobre a endermoterapia

Técnica está em alta nas clínicas de estética e promete atrair ainda mais interessados com a chegada do verão

24 de setembro de 2015 por Portal Negócio Estética

Ficar com o bumbum durinho e com o corpo em dia para o verão é uma missão para milhares de pessoas, que querem passar pela estação mais quente com tudo em cima.
Para as clínicas de estética, só maravilha: a procura pelos tratamentos aumenta. E é dentre esses tratamentos, que a endermoterapia se destaca. “A endermoterapia também é conhecida como massagem mecânica e é uma técnica que consiste na aplicação de pressão negativa (gerada por um equipamento) associada a ventosa com roletes para deslizamento, simulando a técnica de massagem por “palper roler”, ou palpar e rolar. Atualmente, a endermoterapia também é utilizada como um recurso estético e terapêutico em larga escala em vários países do mundo”, revela Aline Caniçais Stringhetta, fisioterapeuta do departamento comercial da Ibramed.

Segundo a profissional, a técnica é indicada para tratamentos anticelulite e remodelamento corporal, para o pré e pós-operatório de cirurgias plásticas, drenagem linfática, estrias e até fibromialgia, recuperação devido a queimaduras e medicina do esporte e geral. Em protocolos estéticos, “a endermoterapia pode ser usada em tratamentos faciais e corporais, de acordo com a indicação terapêutica, partindo do princípio que a pele esteja íntegra para receber a aplicação e que todas as contraindicações tenham sido excluídas. Também pode ser associada ao uso de outras tecnologias, como carboxiterapia, eletroestimulação muscular, ultrassom, eletroporação, ionização. E o uso de filtro solar se faz indispensável na finalização do atendimento”,  detalha Stringhetta.

Na lista de contraindicações, regiões do corpo com tumores cutâneos, dermatoses, fragilidade capilar, reumatismo inflamatório e pacientes gestantes, que não devem se submeter à endermoterapia sobre a região abdominal. Também vale a ressalva que nenhum tipo de deslizante pode ser utilizado durante o procedimento, pois prejudica a técnica e o equipamento, comprometendo o resultado.

“De um modo geral, orientamos que a endermoterapia seja realizada de modo vigoroso com movimentos amplos, mantendo sempre os roletes aderidos a pele para evitar perda de contato. Deve-se massagear toda a região até atingir um grau de hiperemia uniforme”, orienta Aline, ressaltando ser necessário um cuidado por parte do profissional de estética, pois “a persistência em massagear o mesmo local após a hiperemia pode provocar petéquias e hematomas”.

Além disso, o número de sessões pode variar de cliente para cliente. “Não é possível determinar número exato de sessões, pois depende do tipo de patologia que está sendo tratada, assim como a resposta individual do paciente. Porém, desde a primeira sessão já podemos observar melhora da maleabilidade tecidual, descongestão, tonificação tecidual e relaxamento muscular”, garante a fisioterapeuta.