Não, não vamos falar de dietas milagrosas, mas de truques simples revelados por especialistas em nutrição.
1. Bote os dentes para trabalhar
Mastigar bem faz toda a diferença nesse processo de enxugar a barriga.
"Quanto mais você fracionar o alimento, mais fácil fica a digestão, o
que evita aquele efeito estufa no abdômen", garante Marcella Amar, da
clínica Essentiale, no Rio de Janeiro. "Se não mastigamos, há uma
sobrecarga no estômago e um aporte maior de fluxo sanguíneo, o que
distende essa região", completa a nutricionista e fitoterapeuta Vanderlí
Marchiori, de São Paulo.
2. Coma menos e mais vezes
Excesso de comida faz volume no estômago. Por isso, diminua o tamanho
das refeições principais e faça pequenos lanches entre elas. "Procure
também se alimentar sem pressa e em ambiente calmo. Quem come num piscar
de olhos tende a engolir mais ar, o que também aumenta a barriga",
afirma a nutróloga ortomolecular Tamara Mazaracki, do Rio de Janeiro.
3. Prefira os alimentos de fácil digestão
Alguns itens, como as frutas, os grãos integrais e as verduras, passam
mais rapidamente pelo intestino e azeitam seu funcionamento. Já os de
absorção lenta favorecem a fermentação, responsável pelo aspecto de
barriga inchada. "Logo, evite comidas gordurosas, como queijos, carne
vermelha, grão-de-bico, repolho, couve-flor e doces", recomenda a
nutricionista Marcella.
4. Capriche nas fibras, mas sem exagero
Elas ajudam o intestino a funcionar, o que elimina aquele aspecto de
abdômen estufado. E estão presentes nas frutas, nas hortaliças e nos
produtos integrais, como granola, aveia e linhaça. Mas exagerar na dose
pode ter o efeito contrário, provocando cólicas e inchaço. "Para
facilitar a eliminação do excesso, é importante beber bastante líquido
durante o dia", sugere Vanderli Marchiori.
5. Troque os refinados por integrais
Deixe de lado o pão, o arroz, a farinha e a massa convencional e opte
pelas versões integrais. De novo, além de terem mais fibras e ajudarem o
intestino a funcionar melhor, esses alimentos baixam o índice
glicêmico, o que evita a produção excessiva de insulina, hormônio que
estimula o organismo a estocar gordura.
6. Maneire no salgado
Evite alimentos muito condimentados e/ou salgados. Excesso de sódio
provoca retenção hídrica, responsável pelo aspecto de inchaço no corpo -
inclusive na barriga, claro. "Os condimentos irritam o intestino e
aumentam a formação de gases", explica Tamara Mazaracki. Portanto, olho
vivo nos vilões: azeitonas, anchovas, salgadinhos em geral, picles,
carne seca, defumados e embutidos (salame, presunto, bacon), queijos
salgados e muito temperados (gorgonzola, parmesão, roquefort), catchup e
molhos prontos para saladas.
7. Beba água, muita água
Pelo menos dois litros ao longo do dia, mas não durante as refeições, o
que dificulta a digestão e favorece a fermentação - e o aumento do
volume abdominal. Os líquidos, como água, chás e sucos, além de ajudarem
a regular o intestino, permitem também a eliminação do sal. Quanto mais
se bebe, mais diluído fica o sódio e mais facilmente ele vai embora com
a urina. Mas bebidas gasosas ficam fora dessa, pois dilatam a barriga.
"Alimentos ricos em potássio (caso das frutas e dos legumes) são outros
que contribuem nessa tarefa de expulsar o sal que ficou sobrando",
completa Tamara
8. Dê uma chance para a gordura do bem
Já está provado que alguns tipos, como a mono e a poliinsaturada - em
doses moderadas, bem entendido -, agem contra os pneuzinhos,
principalmente no abdômen. Além disso, elas são capazes de baixar o
índice glicêmico da refeição, o que reduz a produção de insulina - ela
de novo! Por isso, abra espaço no seu cardápio para o azeite de oliva, o
abacate e as frutas oleaginosas, como a castanha-do-pará e a amêndoa.
Fonte: Revista saúde
Não existe milagre, existe DETERMINAÇÃO!
Beijos da Jô!
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